quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ameiva ameiva Linnaeus, 1758 (Sáuria: Teiidae)

Ameiva ameiva

O lagarto Ameiva ameiva Linnaeus, 1758 (Sáuria: Teiidae), conhecido popularmente como “calango” ou “calango verde”, possui uma ampla distribuição geográfica entre os lagartos neotropicais ocorrendo em áreas abertas na América do Sul e Galápagos (Vanzolini et al., 1980), também no Panamá e em Ilhas do Cáribe (Schwartz & Henderson, 1991; Peters e Donoso-Barros, 1986). No Brasil, é encontrado em grande parte do país (Vanzolini, 1972). É normalmente abundante onde ocorre e parece alcançar altas densidades em áreas naturais e áreas antropicamente alteradas (Vitt e Colli, 1994). O gênero Ameiva é considerado como lagartos com estratégias alimentares do tipo forrageamento ativo, conferindo-lhes uma grande amplitude de presas (Huey e Pianka, 1981).

Referências Bibliográficas

TEIXEIRA, R. L. & GIOVANELLI, M. 1999. Ecologia de Tropidurus torquatus (Sáuria: Tropiduridae) da restinga de Guriri, São Mateus - ES, Revista Brasileira de Biologia, 59(1): 11-18.

HUEY, R. B. & PIANKA, E. R. 1981. Ecological consequences of foraging mode. Ecology, 62: 991 – 999.

PETERS, J. A. & DONOSO-BARROS, R. 1986. Catalogue of the Neotropical Squamat. Part II. Lizards and amphisbaenians. U.S. Natl. Mus. Bull. 297 p.

SCHWARTZ, A. & HENDERSON, R. W. 1991. Amphibians and Reptiles of the West Indies: Descriptions, distributions, and natural history. University of Florida Press, Gainesville.

VANZOLINI, P. E. 1972. Miscellaneous notes on the ecology of some Brazilian lizards (Sauria). Pap. Avulsos Zool. (São Paulo), 26: 83 – 115.

VANZOLINI, P. E., RAMOS-COSTA, A. M. M. & VITT, L. J. 1980. Répteis das Caatingas. Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro.

VITT, L. J. & COLLI, G. R. 1994. Geographical ecology of a Neotropical lizard: Ameiva ameiva (Teiidae) in Brazil. Can. J. Zool., 72: 1986 – 2008.

SILVA, T. F., ANDRADE, B. F. E., TEIXEIRA, R. L. & GIOVANELLI, M. 2003. Ecologia de Ameiva ameiva (Sauria, Teiidae) na Restinga de Guriri, São Mateus, Espírito Santo, Sudeste do Brasil. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão, 15: 5 – 15.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Resumo critico: Evolução e religião; Evoluir ou não evoluir?; A Rainha Vermelha e o Bobo da Corte.

Rainha Vermelha e o Bobo da Corte

A resistência de alguns grupos religiosos à evolução é um problema que me deixa simultaneamente perplexo e entristecido. Como racionalista de carteirinha e cientista militante, tenho dificuldade em entender essa situação. Como pode um indivíduo pensante desprezar evidências empíricas gritantes e concretas para adotar em seu lugar um pensamento anticientífico, com base apenas em revelações e escrituras milenares de origem obscura que alegam ser de autoria divina?

A ciência da evolução não precisa se modificar as crenças religiosas e sim a religião se adaptar com a realidade da evolução. Pois, a teoria de evolução é comprovada com evidências de dados paleontológicos, geológicos e fisiológicos.

Darwin escreveu a origem das espécies e explicou a teoria da evolução, fato realizado a partir da seleção natural. E em momento algum ele propôs a inexistência de Deus, ele simplesmente não precisou desta hipótese para explicar a origem dos seres vivos.

“Existe um desenho aparente nos organismos vivos. Mas a seleção natural é suficiente para explicar isto. Não é necessária a hipótese da existência de um desenhista.”

Assim a evolução por seleção natural é perfeitamente compatível com a crença na existência de Deus. Importante é frisar que os evolucionistas não se preocupam com estás questões espirituais e sim com a geração da diversidade dos seres vivos na Terra.

No meu ponto de vista, como adepto ao evolucionismo, os fatos científicos comprovam e reforçam a teoria da evolução. O problema é que em tempos antigos, a religião foi muito forte e vem sendo até hoje, isto é passado de pai para filho entre os povos. Mas hoje em dia com a ciência em alta, isso tem mudado a forma de pensar de muitos povos.

Algumas pesquisas recentes mostram que a popularidade do evolucionismo no mundo chega a 80%, comprovando uma grande aceitação da teoria da evolução, principalmente em países da Europa e da Ásia.

No Brasil, o IBGE pesquisou, e o criacionismo ainda prevalece, mas pode se notar grandes mudanças, pois, muitos estão relacionando o evolucionismo com o criacionismo.

Algo que explica essas mudanças é a questão da educação. Muitas escolas optam pelo ensino religioso, isso pode afetar no entendimento da evolução levando a divergências. Uma vez que um aluno já vem de casa com um pensamento religioso (o que é normal e mais acontece) e chega à escola, se depara com duas formas de como a vida se originou, a religiosa e a científica. Isso ocasionara dúvidas quanto ao método científico, que pelo modo racionalista é o mais correto.


Referência Bibliográfica:

PENA, S. D. 2009, Evolução e religião, Instituto Ciência Hoje.

LOVATI, F. 2009, Evoluir ou não evoluir?, Instituro Ciência Hoje.

COSTA, F. A. P. L. 2009, A Rainha Vermelha e o Bobo da Corte, Instituto Ciência Hoje.

Lucas Leal de Andrade, graduando em Ciências Biológicas pela UNEMAT - Campus de Tangará da Serra.



domingo, 12 de setembro de 2010

Resumo do Filme: HOME, o mundo é a nossa casa!


HOME – O mundo é nossa casa

A Terra se formou a partir de partículas de poeira cósmica, o milagre da vida então ocorreu. Nos lagos quentes da terra originou-se as Arqueobactérias, há 4 bilhões de anos atrás, se alimentando do calor da terra. Exceto as Cianobactérias, as Algas Verdes, que possuem a capacidade de obter energia do sol e são os ancestrais das plantas de hoje em dia. Essas bactérias foram às responsáveis pela alteração da atmosfera, mudando o destino do Planeta, com a transformação do CO2 em O2, liberado na atmosfera. Podendo assim, gerar outras formas de vida na terra.

Com a vida na Terra, toda espécie tem a sua função e o seu lugar, todos se balanceiam. E a 200 mil anos o Homem surgi nessa história mudando a face da Terra. Começando com: a agricultura, que foi a primeira grande revolução, a menos de 10 mil anos dando a luz a cidades e civilizações. Em seguida, a humanidade encontrou uma forma de explorar as energias submersas na terra, como óleo, gás, carvão e minérios. Isso gerou uma rápida mudança no Planeta, uma revolução industrial aconteceu, criação de maquinas, fábricas, grandes edificações e etc., a tecnologia tomou conta.

Quanto mais o mundo cresce, maior é o consumo de energia e essa energia não está sendo renovada. Como a água, que está ficando escassa com o passar dos tempos, a falta de água poderá afetar 2 bilhões de pessoas antes de 2025.

As florestas são os pilares do balanço climático de que dependemos. Em 40 anos a maior floresta tropical do mundo foi reduzida em 20%, a floresta amazônica, todo o desmatamento no planeta está voltado para a agricultura, pecuária e industrialização.

O transporte, industrias, desmatamento, agricultura. Nossas atividades são responsáveis pela liberação de grandes quantidades de carbono, mudando o balanço climático do Planeta. Ocasionando um aquecimento global, que está afetando muito nosso Planeta e só quem tem a perder com isso somos nós, as espécies de seres vivos aqui da Terra.

Mas alguns países ainda são pessimistas e estão dando a volta por cima. Fortalecendo a cultura, educação e inovação. ONGs desenvolvendo solidariedade. A preservação está cada vez mais em alta no Planeta, beneficiando a todas as espécies.

Cabe a nós escrever o que acontecerá daqui pra frente JUNTOS.

Lucas Leal de Andrade, graduando em Ciências Biológicas pela UNEMAT - Campus de Tangará da Serra.

PS: Para mais detalhas assista ao filme.

domingo, 5 de setembro de 2010

Ser Biólogo!


Pensando bem...

Ser biólogo não é só cuidar de plantas e animais, ser biólogo é acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela.

Ser biólogo é ouvir os ruídos da natureza, mas principalmente entendê-los e amenizá-los.

É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas, de sol e de chuvas.

Ser biólogo é se importar se a natureza sofre.

Ser biólogo é aproximar-se de instintos.

É perder medos.

É ganhar amigos que jamais irão decepcioná-los.

Ser biólogo é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes.

É perder tempo enorme apreciando vôos de gaivotas.

É permanecer descobrindo, através da natureza a si mesmo.

Ser biólogo é ter coragem de penetrar num mundo diferente e ser igual.

É ser capaz de entender gratidões mudas.

Mas, sem dúvida nenhuma, as únicas verdadeiras, é adivinhar olhares e lembrar do seu tempo de criança.

Ser biólogo é conviver lado a lado com ensinamentos profundos, sobre o amor e a vida.