sábado, 29 de maio de 2010

“It’s evolution baby!” – Um pouco sobre a teoria da evolução.



O pensamento evolutivo tem evoluído (olha só que legal!) ao decorrer dos tempos. Uma vez a grande maioria dos pensadores acreditavam no fixismo. O que vem a ser isso? Bom, o fixismo é uma idéia de mundo que diz que as espécies estão presentes no planeta terra de uma forma e jamais mudarão, mantendo-se “fixas” sempre. Porém, sabe-se que dois caras foram pioneiros em contestar essa idéia, foram eles: sir Charles Darwin e Alfred Russel Wallace.

Charles Darwin é lembrado também por sua viagem feita ao redor do mundo, quando ainda jovem, pelo navio inglês Beagle, onde, com base em várias observações feitas, começou a contestar a até então predominante idéia de fixismo das espécies. Um dos fatos que levou Darwin a pensar sobre uma possível evolução das espécies foi o de encontrar espécies de tentilhão (Fringillidae) muito semelhantes em diferentes ilhas visitadas por ele. Muitos anos após seu retorno da viagem no Beagle, ele trabalhou em muitos outros projetos Darwin era o que se podia chamar de biólogo completo, hahahahaha, pois ele pesquisava nas mais diversas áreas (zoologia, botânica, etc), por mais que sua formação acadêmica tenha sido na medicina. Depois de algum tempo escreveu esboços da obra A Origem das Espécies e o deixou “engavetado” até um dia receber um texto de Alfred Russel Wallace que também tratava de idéias evolucionistas. Acontece que Wallace tinha idéias muito parecidas com a de Darwin e estava preste a publicá-las. Darwin deu um jeito de logo publicar sua obra e assim ter o mérito sobre a teoria da evolução das espécies. (É claro que não devemos desconsiderar Wallace, por mais que o crédito da teoria sempre seja relacionado a Darwin).

Em se tratando de pensadores e contribuidores para as teorias da evolução, cabe lembrar de Lamarck, ou, “o cara das girafas”, que propôs, principalmente, a lei do uso e desuso. Hoje em dia esse cara é tido como “o cara que errou” mas vale muito a pena pesquisar um pouco sobre sua vida e seus pontos de vista sobre a evolução. Outra coisa interessante também é o Neodarwinismo, que mistura as idéias de Darwin com as idéias de genética, principalmente as propostas por Gregor Mendel, ou “o cara das ervilhas”. Darwin e Mendel viveram na mesma época, mas não tiveram a oportunidade de sentarem juntos e discutir sobre o que pensavam, aí vieram nós cientistas atuais e fizemos esse favor de juntarmos os conceitos desenvolvidos pelos dois cientistas. O neodarwinismo, entre outros, trata sobre os principais fatores evolutivos que atuam sobre o conjunto gênico de uma população, sendo eles, mutação, migração, deriva genética e a tão aclamada seleção natural, que é exercida pelo ambiente e tem como resultado a sobrevivência dos indivíduos mais aptos às mudanças que acontecem no meio.

Uma das principais evidências da evolução das espécies são os fósseis de espécimes que viveram em tempos remotos. Eles podem nos fornecer indícios do parentesco destas espécies com as espécies atualmente encontradas.

Enfim, esse tema ainda é muito discutido na ciência e também se tem a famosa “intriguinha” entre ciência e religião que renderia outro texto como esse. De qualquer forma: Viva a evolução!

Reniel Chaves de Paula, graduando em Ciências Biológicas pela UNEMAT – Campus de Tangará da Serra.

Para saber mais: LOPES, S. Biologia – vol. Único. 1 ed. – São Paulo : Saraiva, 2005.

PS: Muito orbigado pela colaboração caro amigo Reniel, boa sorte pra você.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Condições da Terra primitiva

O planeta terra, no início de sua existência, ficou envolvido por uma atmosfera formada por gás carbônico, nitrogênio, amônia, hidrogênio, metano e vapor de água. Embora a maioria dos cientistas concordem com a composição da atmosfera primitiva, discordam sobre a origem dos gases.

Os mais conservadores acham que a água e os gases atmosféricos tenham sua origem no interior do próprio planeta. Outros sugerem que a Terra primitiva deveria ser muito árida e que a maior parte da água e dos gases foi trazida por cometas e asteróides que se chocavam continuamente com a Terra em formação.

Com a contínua perda de calor para o espaço cósmico, a superfície da Terra se resfriou, havendo a formação de uma camada fina de material rochoso (a futura crosta terrestre).

Como a superfície ainda era muito quente para a existência de água na forma líquida, esta evaporava, acumulando-se na atmosfera em forma de vapor.

Ao atingir as camadas superiores e mais frias da atmosfera, o vapor de água se condensava, produzindo nuvens que se precipitavam em forma de chuva. Devido às altas temperaturas da superfície, a água volta a evaporar. Acredita-se que tempestades ocorreram sem intervalos durante dezenas de milhões de anos.

A partir de determinado momento, a superfície da Terra já havia esfriado o suficiente para que a água em forma líquida se acumulasse nas regiões mais baixas da crosta terrestre, formando grandes áreas alagadas, precursoras dos oceanos. Foi em um cenário como esse que devem ter surgido os primeiro seres vivos, dos quais descendem todas as formas de vida passadas e presentes.

PS: crédito ao fisicomaluco.com